Bibliotecas, livros e leituras sob clivagem transnacional
Palavras-chave:
Educação, História da educação, História da leitura, BibliotecasSinopse
Este livro – Bibliotecas, livros e leituras sob clivagem transnacional – versa sobre o tema da história da leitura no Brasil entre os séculos XIX e XX. Cada capítulo procura desenvolver uma reflexão sobre como as práticas de leitura em bibliotecas geram representações e modos de compreensão do mundo. A maior parte dos trabalhos da presente coletânea são inscritos em pesquisas que se debruçaram sobre os acervos das bibliotecas Paulo Bourroul e Macedo Soares, ambas pertencentes à Faculdade de Educação da USP. Mas há também pesquisas sobre circulação de livros e leituras, sobre coleções pedagógicas, sobre literatura infantil, sobre livros didáticos. Além disso, há textos sobre os modos de leitura que se desenvolveram na interface entre vários países. O caráter transnacional da obra está posto exatamente na ideia de que as trocas não são apenas entre os países, mas entre regiões e localidades. Quando se pensa em história transnacional, compreende-se que o Estado-Nação deixa de ser a única referência. Por ser assim, no âmbito internacional, observam-se trocas, partilhas, conexões, interdependências e especialmente circulação de sujeitos, de artefatos, de saberes e de práticas. Tudo isso não se dirige exclusivamente de um centro para a periferia, mas se constitui em múltiplos movimentos, que deslocam constantemente a ideia de centro e levam a que as apropriações estejam dadas por um lado e pelo outro. Esse trânsito compôs, especialmente nos países do Ocidente, os saberes e as práticas educacionais presentes ainda em nossa contemporaneidade. Presença de livros e práticas de leitura também passam por essa lógica transnacional. Essa é a hipótese que a presente coletânea pretendeu confirmar.
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