Abelhas sem ferrão do Pará: a partir das expedições científicas de João M. F. Camargo
Palavras-chave:
Abelhas, Meliponini, BiodiversidadeSinopse
As abelhas indígenas sem ferrão (Meliponini) da Amazônia foram cuidadosamente estudadas por João Maria Franco de Camargo, durante as suas expedições à Amazônia realizadas entre 1963-2001, quando percorreu 16.000 km de hidrovias. Esse grande naturalista era também um exímio artista e observador. Autodidata e especialista portador de notório saber, conhecia profundamente as abelhas sociais do Brasil. Por isso, em 1976, foi aceito para o Mestrado na Universidade Federal do Paraná, orientado nos estudos de taxonomia de abelhas pelo Pe. Jesus S. Moure. Suas habilidades o definiram como um dos grandes naturalistas das abelhas do século XX, cuja obra incluiu dados obtidos em campo e as publicações subsequentes, assim como a coleção por ele concebida e implementada na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP), onde foi docente. Falecido em 2009, a contribuição de João Camargo ficou evidenciada também na seção ‘Meliponini’ publicada no Catálogo de Abelhas (Hymenoptera, Apoidea) na Região Neotropical (em inglês, Catalogue of Bees (Hymenoptera, Apoidea) in the Neotropical Region), quando reviu, com sua colaboradora Silvia R. M. Pedro, toda a literatura científica existente sobre as espécies de abelhas sem ferrão neotropicais até o ano 2004, incluindo comentários sobre as identificações taxonômicas das espécies.
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