Avanço e integração das políticas de clima e saúde no Brasil: percepções de Stakeholders Brasileiros
Palavras-chave:
Políticas Pública Brasil, Política de Saúde, Mudança climática, ClimaSinopse
As mudanças climáticas já estão causando impactos significativos na saúde humana e em diversos setores no Brasil e no mundo. A tragédia climática do Rio Grande do Sul, a epidemia de Dengue, o agravamento das queimadas e a seca histórica na Amazônia, em 2024, são alguns exemplos. Porém, as políticas públicas brasileiras existentes hoje não conseguem assegurar soluções para os problemas decorrentes do agravamento da crise climática. Esta publicação reúne proposições concretas de ações visando a integração de políticas de clima e saúde no Brasil, dentre elas melhorias na comunicação e na educação; ampliação na produção e disseminação de pesquisas e dados sobre os impactos do clima na saúde e na economia, bem como sobre os benefícios da ação climática para a saúde e outras áreas; e o fortalecimento da governança política para um planejamento integrado de país. Elas foram sistematizadas a partir de entrevistas com 33 stakeholders brasileiros envolvidos direta ou indiretamente na formulação de políticas públicas nacionais. Os participantes da pesquisa são representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, de órgãos públicos federais, ONGs, Think Tanks e da Academia. Há um consenso de que as políticas de clima e saúde deveriam estar mais conectadas. Os entrevistados refletiram sobre o status nacional das políticas, os ideais de integração, as barreiras para avançar e sobre as oportunidades e estratégias para a superação dos desafios identificados. O relatório brasileiro faz parte de projeto internacional multipaíses, liderado pelo Center for Climate Change Communication, ligado à Universidade George Mason (Virgínia, EUA), e financiado pela Wellcome Trust. No Brasil, foi conduzido por pesquisadores do grupo Saúde Planetária Brasil, sediado no Instituto de Estudos Avançados da USP.
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